A gente que ama Moda e Arte fica super feliz quando encontra trabalhos em que essas linguagens se encontram. Foi pensando nisso, que resolvi dividir com vocês o último "enlace" desse tipo, que recebi notícias. Trata-se do artista Daniel Senise e a marca de moda Cantão, que desenvolveram camisetas estampadas com obras do artista. Tive oportunidade de visitar uma exposição do Daniel no nosso MARGS e confesso para vocês: - Amo o trabalho dele!
Abaixo segue a reportagem.
Fonte: http://ww2.cantao.com.br/revista/index.php/2012/perfil-daniel-senise/
Categoria: Revista Cantão - Janeiro 2012
O MOMA em Nova York, o Centro Georges Pompidou em Paris, o Ludwig em Colônia (Alemanha), o Museum of Contemporary Art em Chicago e o MAM do Rio de Janeiro são apenas alguns dos museus em que o carioca Daniel Senise já expôs seu trabalho. É um feito e tanto, sobretudo quando sabe-se que por pouco Daniel não envereda para outro campo profissional. O artista, que sempre desenhou muito bem, formou-se em Engenharia Civil pela UFRJ em 1980 mas acabou nunca exercendo a profissão. É que, imediatamente depois, ele mergulhou numa série de cursos livres na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro e por lá ficou até 1983, quando, no ano seguinte, tornou-se conhecido na mostra Como vai você, Geração 80?.
Sem saber muito o que queria (e podia!) com as artes, Daniel começou, como a maioria, com a tradicional pintura de tinta e pincel sobre a tela. Se, no início, suas obras eram repletas de volumes e imagens indefinidas, com o tempo, as cores, paisagens imaginárias e técnicas com objetos como madeiras, pregos e tecidos foram ganhando espaço. “A partir do momento que comecei a experimentar, descobri materiais que faziam mais sentido para o que eu queria. Hoje trabalho muito com a impressão de objetos nas superfícies. O bacana é que essas experimentações se retro-alimentam. Os materiais interferem no processo e criam novas possibilidades. Eu começo com um plano e dai esses elementos vão entrando e me ajudando a desenvolver a ideia”, explica o artista. O expressionismo alemão foi influência forte no início mas, atualmente, Daniel vem encontrado cada vez mais sua identidade artística. “Gosto muito dos pintores alemães. E é claro que o Renascentismo – quando a arte ficou mais cientifica e geométrica e os materiais mais sofisticados -, também é uma grande referência para mim. Mas, depois que passei a problematizar mais o meu próprio trabalho as influências ficaram cada vez menos relevantes”, acredita.
Seguindo o preceito de que na arte contemporânea os meios e matérias primas são infinitos, depois de criar uma garrafa personalizada para o projeto Absolut Brasil, da Absolut Vodka, Daniel agora colhe os frutos de sua mais recente parceria com o Cantão. Ele faz parte do grupo de artistas da EAV (Escola de Artes Visuais do Parque Lage), no Rio de Janeiro que cedeu obras para estampar uma série limitada de dezoito camisetas à venda no Cantão. “Acho muito bacana aplicar meu trabalho de formas diferentes. É interessante poder fazer arte fora do seu território de exposição tradicional”, acredita Daniel, que explica: “Não é toda arte que você pode colocar em camisetas. Por isso, para a T-shirt do Cantão, escolhi um desenho que estava no meu caderninho. São dois esqueletos com uma simetria e ossos comuns. Acho que funcionou bem!”.
Abaixo segue a reportagem.
Fonte: http://ww2.cantao.com.br/revista/index.php/2012/perfil-daniel-senise/
Categoria: Revista Cantão - Janeiro 2012
Perfil – Daniel Senise
O MOMA em Nova York, o Centro Georges Pompidou em Paris, o Ludwig em Colônia (Alemanha), o Museum of Contemporary Art em Chicago e o MAM do Rio de Janeiro são apenas alguns dos museus em que o carioca Daniel Senise já expôs seu trabalho. É um feito e tanto, sobretudo quando sabe-se que por pouco Daniel não envereda para outro campo profissional. O artista, que sempre desenhou muito bem, formou-se em Engenharia Civil pela UFRJ em 1980 mas acabou nunca exercendo a profissão. É que, imediatamente depois, ele mergulhou numa série de cursos livres na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro e por lá ficou até 1983, quando, no ano seguinte, tornou-se conhecido na mostra Como vai você, Geração 80?.
Sem saber muito o que queria (e podia!) com as artes, Daniel começou, como a maioria, com a tradicional pintura de tinta e pincel sobre a tela. Se, no início, suas obras eram repletas de volumes e imagens indefinidas, com o tempo, as cores, paisagens imaginárias e técnicas com objetos como madeiras, pregos e tecidos foram ganhando espaço. “A partir do momento que comecei a experimentar, descobri materiais que faziam mais sentido para o que eu queria. Hoje trabalho muito com a impressão de objetos nas superfícies. O bacana é que essas experimentações se retro-alimentam. Os materiais interferem no processo e criam novas possibilidades. Eu começo com um plano e dai esses elementos vão entrando e me ajudando a desenvolver a ideia”, explica o artista. O expressionismo alemão foi influência forte no início mas, atualmente, Daniel vem encontrado cada vez mais sua identidade artística. “Gosto muito dos pintores alemães. E é claro que o Renascentismo – quando a arte ficou mais cientifica e geométrica e os materiais mais sofisticados -, também é uma grande referência para mim. Mas, depois que passei a problematizar mais o meu próprio trabalho as influências ficaram cada vez menos relevantes”, acredita.
Seguindo o preceito de que na arte contemporânea os meios e matérias primas são infinitos, depois de criar uma garrafa personalizada para o projeto Absolut Brasil, da Absolut Vodka, Daniel agora colhe os frutos de sua mais recente parceria com o Cantão. Ele faz parte do grupo de artistas da EAV (Escola de Artes Visuais do Parque Lage), no Rio de Janeiro que cedeu obras para estampar uma série limitada de dezoito camisetas à venda no Cantão. “Acho muito bacana aplicar meu trabalho de formas diferentes. É interessante poder fazer arte fora do seu território de exposição tradicional”, acredita Daniel, que explica: “Não é toda arte que você pode colocar em camisetas. Por isso, para a T-shirt do Cantão, escolhi um desenho que estava no meu caderninho. São dois esqueletos com uma simetria e ossos comuns. Acho que funcionou bem!”.
O que é o EAV Parque Lage?
Parte importante da série de projetos de criação colaborativa programados pelo Cantão para seu inverno 2011, a parceria com a Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV) visa divulgar e fomentar as artes visuais do Rio de Janeiro e seus talentos dentro e fora do estado, além de arrecadar fundos para a escola. A partir da obra de artistas formados pela EAV como Daniel Senise, Cadu, Franz, João Mode, Giodana Holanda, Carli Portella e Flavio Colker, o Cantão desenvolverá uma linha de t-shirts e outros produtos assinados que serão vendidos nas lojas da marca.
O Cantão e a EAV pretendem ainda iniciar uma relação bilateral de universidade criativa de forma a favorecer a formação dos funcionários criativos da marca, como também para a possibilidade de entrada de jovens talentos do EAV na equipe criativa Cantão.
A parceria institucional tem início no desfile da marca no Fashion Rio que será realizado em frente à Cavalariça do Parque Lage no dia 14 de Janeiro às 10h30. Já as vendas começam em março com o lançamento da coleção “Movimento”.
Eu como fã de ambos, fiquei louca por uma dessas.... e vocês o que acham da ideia???
Bjinhus e até o próximo post!
Bjinhus e até o próximo post!
