quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Ta acontecendo na 8ª Bienal do Mercosul... EN PLENO PROCESO DE CREACIÓN: SEBASTIÁN ROMO


EN PLENO PROCESO DE CREACIÓN: SEBASTIÁN ROMO

__ 19 dias Atrás
A menos de un mes de inaugurar la bienal de Mercosur, el artista de Cadernos de Viagem se encuentra afinando los últimos detalles en su taller, en Ciudad de México, para su instalación que reflexiona sobre zonas fronterizas del territorio.

Texto por Alexia Tala







Fonte: http://www.bienalmercosul.art.br/blog/en-pleno-proceso-de-creacion-sebastian-romo/



Saiba mais em: http://olhodegatoasadeborboleta.blogspot.com/2011/08/ta-acontecendo-na-8-bienal-do-mercosul_03.html

Ta acontecendo na 8ª Bienal do Mercosul... EUGENIO DITTBORN: Pinturas Aeropostais em Viagem

Eugenio Dittborn: Pinturas Aeropostales en viaje


NOTAS

EUGENIO DITTBORN: PINTURAS AEROPOSTALES EN VIAJE

__ 19 dias Atrás
El día lunes 8 de agosto, por la tarde, más de 90 sobres contenedores de las pinturas aeropostales del artista chileno Eugenio Dittborn, comenzaron su travesía cruzando la cordillera de Los Andes rumbo a la ciudad de Porto Alegre para ser montadas en Santander Cultural, en la exposición del artista, quien será homenajeado en esta Octava Bienal de Mercosur.
Texto por Alexia Tala




Ta acontecendo na 8ª Bienal do Mercosul: “Oficina da bandeira poética”


26.08
Obra da 8ª Bienal do Mercosul mobiliza comunidade da Vila São José




O coletivo finlandês Ykon, que participa da 8ª Bienal do Mercosul na mostra Geopoéticas, realiza nos dias 27 e 29 de agosto, em Porto Alegre, a “Oficina da bandeira poética”. Quatro integrantes do grupo, os artistas Ulu Braun, Oliver Kochta-Kalleinen, Pekko Koskinen e Christina Kral, irão trabalhar em colaboração com a Facção São Jorge, uma pequena empresa têxtil da Vila São José. O projeto consiste em descosturar e cortar as bandeiras de 204 nações – reconhecidas internacionalmente como soberanas – e conceber uma nova peça a partir da reordenação de cores e formas dos tecidos recortados. O trabalho será realizado em colaboração com as costureiras da Facção. 

A proposta busca conceber um trabalho poético a partir das tensões que envolvem os significados e usos de símbolos pátrios – cortar bandeiras, por exemplo, é considerado crime em muitos países. A oficina começa com o recorte de bandeiras impressas em papel e da separação dos fragmentos por cores. A etapa seguinte consiste em conversas entre o coletivo e os integrantes da Facção São Jorge para a criação de um esboço da obra que será confeccionada. Segundo o artista Oliver Kochta-Kalleinen, o resultado final ainda está em aberto, podendo ser tanto uma nova bandeira, como uma paisagem romântica. Todo o processo será gravado em um vídeo, que estará exposto com a peça de tecido na mostra Geopoéticas, que ocupará os Armazéns A4, A5 e A6 do Cais do Porto, em Porto Alegre. 

Ykon formou-se em Helsinque depois da primeira Cúpula Mundial de Micronações, organizada na capital finlandesa como parte do festival de performance Amorph, em 2003. O grupo aborda temas como economias alternativas, arquitetura social, desenho espacial, educação experimental e pós-nacionalismo. Além da “Oficina da bandeira poética”, o coletivo também realizará durante a 8ª Bienal do Mercosul o Ykon Game, um jogo de interpretação de personagens que incentiva a reflexão ativa sobre a resolução pacífica de conflitos, baseado nas ideias do arquiteto utopista norte-americano Buckminster Fuller. O Ykon Game será realizado nos espaços de transição entre os Armazéns do Cais do Porto, integrando as atividades pedagógicas da 8ª Bienal do Mercosul. 

A mostra Geopoéticas examina a criação de entidades transterritoriais e supraestatais que põem em cheque a noção de nacionalidade. Também reúne diversas formas de medir e representar o mundo, incluindo artistas que usam mapas para promover a transformação social, mapas afetivos e diversas representações do mundo que contradizem as cartografias convencionais. A exposição explora diferentes aspectos e alternativas às ideias convencionais de Estado e Nação, questionando suas retóricas visuais (mapa, bandeira, brasão, hino, passaporte) e suas estratégias de auto-afirmação e consolidação de identidade e propondo alternativas à noção convencional de cidadania.
Fonte: http://www.bienalmercosul.art.br/novo/index.php?option=com_noticia&task=detalhe&Itemid=5&id=967


Poderá saber mais acessando: http://olhodegatoasadeborboleta.blogspot.com/2011/07/ta-acontecendo-na-8-bienal-do-mercosul_25.html



segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Curso de Licenciatura em Artes Visuais/ULBRA: Formatura 2011/1

É com muito carinho e emoção que presenciei a formatura dos meus amigos do Curso de Artes Visuais da ULBRA na sexta que se passou. A solenidade foi recheada de heroísmo, ousadia, surpresas e companheirismo. Já na entrada dos formandos que de praxe são sempre aplaudidos de pé, a emoção tomou conta com o sorriso vitorioso da minha querida colega Michele Sassi. 

Não existem palavras para descrever o exemplo de força e persistência que é esta menina. 

Uma reportagem contando sua história saiu no clic RBS, no Blog das formaturas (http://wp.clicrbs.com.br/blogdasformaturas/2011/08/03/a-superacao-de-michele-sassi/?topo=13%2C1%2C1%2C%2C%2C77), e vale muito a pena ler. Tive a oportunidade de fazer algumas disciplinas com ela e acompanhei de perto o esforço que tinha que fazer muitas vezes para estar nas salas de aula, algumas nas quais não haviam outros acessos que não fossem escadarias. 

Aprendi com ela o verdadeiro significado da  velha frase do Raul "Sonho que se sonha só, é só um sonho. Mas sonho que se sonha junto é realidade." 




Li no blog da minha querida amiga Daniela Karg (http://aurora-auroradaminhavida.blogspot.com/2011/08/superacao-de-michele-sassi.html) a sua homenagem para a Michele e fiquei novamente emocionada, pois lembrei do momento em que a Michele apresentava seu Trabalho de Conclusão e a Dani, ajoelhada ao seu lado, segurava o microfone para a Mi. 


Esta cena foi relatada no sábio discurso da Profª Paranínfa da turma Ana Lúcia Beck ao falar sobre os heróis. É isto que eu acredito se tratar o termo heroísmo

Heróica é a Michele que superou sua paralisia cerebral e executou o estágio obrigatório do Curso de Artes Visuais, como professora, tendo seus alunos como ajudantes. 

Eu fiz o mesmo estágio e sei o quanto é difícil estar a frente de uma turma de adolescentes com seus preconceitos, rebeldias, agitação e conversas em tom de voz impossível de competir. Juro que eu tive um momento no meio do estágio em que surtei e pensei em desistir. A Profª Ana, nossa orientadora de TC, heróicamente me ajudou, indo além da relação de professor x aluno, sendo um pouco psicóloga, amiga, cúmplice, exemplo... e porque não dizer inspiração, pois ao final o meu TC tratou mais desta relação de professor x aluno do que do desenho em si que era o meu tema principal. Imagino hoje como seria estar no lugar da Michele...  Heroísmo também da Dani que mostrou a verdadeira alma que deve ter um herói pela sua demonstração de humildade, companheirismo, simplicidade e amor durante todos os momentos em que estive com ela. humildade porque ela é uma artista, estrela de primeira grandeza e mesmo com toda sua capacidade artística ficou emocionada quando seus alunos do estágio quiseram trabalhar as suas obras nas atividades e não as dos "chamados artistas renomados" que ela tinha preparado nos planos de aula; companheirismo porque nunca se negou em ajudar ninguém, mesmo que tivesse que se ajoelhar como fez com a Mi, estando sempre do nosso lado em todas as ocasiões; simplicidade porque ela é o que é, sem frescuras, sem máscaras, sem preconceito, com toda a sua luz e amor traduzidas no trabalho fantástico que divide com o irmão Pedro Karg (http://www.flickr.com/photos/pedrokarg/). Parceiros, cúmplices, amigos como nunca conheci igual numa relação entre irmãos.
 Heroísmo de todos nós estudantes de Arte que temos que enfrentar os muitos preconceitos que acompanham a nossa profissão e mais ainda quando se trata da Arte na educação, pois nos formamos Professores de Arte e ser professor demanda muito mais do que criar e expor uma obra de arte. Ser professor e artista vai ainda mais além e admiro muito todas essas pessoas maravilhosas que encontrei na universidade e que de suas maneiras executam brilhantemente este papel. Parabéns meus queridos! Todos merecem o sucesso, basta nunca esquecerem que na Arte o céu também não é o limite!
































































Bjs no coração de cada um e até o próximo post!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Tá acontecendo na 8ª Bienal do Mercosul.... Geopoéticas com Luis Romero


ENTREVISTA: LUIS ROMERO

__ 38 dias atrás
Luis Romero, um artista venezuelano que trabalha em Caracas, onde dirige o Office # 1 espaço independente. Luis tem trabalhado em diversas ocasiões, a reativação impressão tipográfica de idade como uma desculpa para se envolver com o site artístico, e por meio dessa interação, investigando uma mais profunda sobre o local.
Esta entrevista foi realizada via e-mail.
José Roca.

Texto de Bienal do Mercosul

José Roca: Você vive em um país que recentemente foi re-fundado, que envolveu a mudança do nome e revisão de sua história, entre outros.
Luis Romero: Neste 11 anos atrás, em 2000. Essa mudança, juntamente com mudanças nos símbolos tentativa de ir além do simbólico, com a idéia de refundação da República sob os ideais do Libertador, ideais eterna e irrefutável validade, o que colocou Bolívar no Olimpo, como o modelo papel perfeito. Convertendo para transformar o venezuelano comum um imperfeito, será sempre abaixo da figura do Libertador inatingível.
Isto não é novo na Venezuela, ex-presidentes foram cercados pela imagem de Bolívar, usá-lo para benefício imediato. Intenção atual é manter um pensamento passageiro como 180 anos, temperada com o marxismo "Century 21", com referência constante para o cristão, Bolivar igualando ambas as figuras históricas. Ele passou do quarto para o Quinta República, mas que significou, de fato, uma mudança fundamental na vida social, assuntos econômicos e políticos.
Angostura , 1994
JR: O que difere a Venezuela ea República Bolivariana?
A República da Venezuela era um país onde construiu e investiu no desenvolvimento de uma infra-estrutura para o funcionamento de uma nação na qual uma base forte de modernidade e progresso. A República Bolivariana da Venezuela é um país que parece um passado distante, que não constrói, que divide e que ele foi prometido muito e que, ainda hoje, ele tem muita fé e esperança, um projeto ainda não consolidado . Ambos os países ricos em recursos, ricos e corruptos, com uma grande diferença entre ricos e pobres.
Venezuela, período, é um país que ainda tem que ser feito, talvez utópico.
JR: Há vários lugares como o Office # 1 (o punho), a Organización Nelson Garrido ,Peripheral Caracas e outras que são independentes de qualquer orientações de política emitidos a partir de cima, e que mesmo muito crítico do regime, ainda conduzido um programa contínuo.
LR: Certamente no Office # l, a Organización Nelson Garrido, Peripheral Caracas (e eu acrescentaria um outro espaço, anexo ) trabalhar de forma independente, cada um dentro de sua linha e foco. É bom para conhecer e contextualizar o surgimento desses espaços é quase certamente devido à encruzilhada que é criado pelo declínio de museus nacionais e da falta de espaço de exposição com uma nova abordagem. Como observado em não poucas oportunidades que temos feito tão crítico do regime e as suas políticas. Essas posições se tornem críticos, talvez não como inicialmente definido uma estratégia operacional para essas áreas, se não pelo simples fato de iniciativa económica, a qualidade, consistente e conceitualmente independentes e dentro dos parâmetros da arte contemporânea. Uma mudança importante é, talvez, que ocorreu em alguns dos artistas mais jovens que estão a criar obras com conteúdo crítico, social, político e, possivelmente, são esses artistas e seus trabalhos que são conduzidos através destes espaços, a crítica instituições e governo. Na Sala 1 por quase 6 anos abrimos um espaço para jovens artistas que não tiveram a oportunidade de expor individualmente no seio das instituições, acreditamos que além de ser uma exposição nos tornamos uma escala pequeno espaço de formação, um espaço que unidades de produção e posso dizer definitivamente que somos uma referência importante para quem quer saber sobre a produção contemporânea das últimas gerações.
JR: Existe censura, sem tolerância, ou há simplesmente a falta de interesse das autoridades culturais?
LR: A relação das políticas do governo para espaços separados foi na minha opinião uma distância segura até agora, enquanto monitora-los e criticá-los quando surgir a oportunidade, mas seria ingênuo pensar e dizer que não há censura ou desinteresse quando museus são silenciosos e não permitem que vozes dissidentes dentro de suas instalações, como parte dessa política tem de ser encarada como um sistema inteiro que você sabe que foram muito boas instalações museus e exposições, programas educativos, excelentes publicações, etc ... obviamente isso afeta uma dinâmica que poderia ser mais fluida e positiva para a perspectiva das artes e que atualmente não está ocorrendo. Há muitas lacunas na política de museus nacionais: não há espaço para exposições individuais, não há uma política de aquisição de obras para já mais de 10 anos e não são publicados catálogos, livros ou ensaios dentro destas instituições. Espaços independentes não podem substituir o papel que estas instituições não estão a conseguir fazê-lo por razões de natureza econômica, há também a falta de publicações, catálogos de exposições em nossos espaços.
Atlântica , 2001, Mapa do mundo de 2009.
JR: No passado você trabalhou com bandeiras ou mapas, você pode se referir a alguns destes trabalhos?
Estes postos de trabalho que tenho feito desde há muito tempo, por isso espaçados e no tempo.Estou interessado em ambas as bandeiras e mapas como espaços onde podem desenvolver as idéias são espaços conceituais, territórios para a idéia de política, e / ou poesia.
Cartografia emocional de 2007
Os exemplos incluem mapas para áreas grandes que são impossíveis de cobrir, na realidade, um único olhar, estas representações são conceitos muito abstratos de concreto, pois é um território.Eu tenho trabalhado em tais noções como a vastidão ou a distância ( Atlantic , 2001), as preocupações sobre a mudança climática como mapa do mundo , onde a mistura da tinta foi feita a partir das cinzas de árvores queimadas ou indagações sobre as possíveis origens de migração estrangeira para a Venezuela, como em  Cartografia Afetiva.
Exílio , 2005 e República Separatista , 1998 .
As bandeiras Eu tenho trabalhado em diferentes ocasiões, porque estes conceitos podem ser aplicados de uma forma muito concisa e direta, eles têm uma habilidade especial para se comunicar.Em Angostura me interessado em falar sobre uma mudança histórica de condição específica para esta região da Venezuela, assim que colocar duas bandeiras desenhos de linha, mas desatualizado.Na república separatista , acenando com uma bandeira negra, pintadas com esmaltes, mostrou a tristeza que eles estavam deixando para trás toda a série de conflitos sobre a secessão nos Balcãs.No exílio em Londres fotografou a sombra que uma bandeira da Venezuela projetadas em um gramado verde. Em Cartagena, em 2007, a bandeira serviu como uma metáfora para o território e colocou-o como uma interferência, uma série de cartazes / posters que falou sobre várias questões locais nesta cidade.
Movable Type , cartazes tipografia, colocado em uma bandeira de Cartagena (2007).
Céu , 2010
JR: O fato de todas as bandeiras céu negro, com apenas as estrelas na cor branca, parecem propor uma terra utópica de harmonia universal, onde os conflitos são resolvidos. Você está tentando de-ideológica e despolitizar a bandeira, um elemento de simbolismo altamente político?
LR: É exatamente o que você sugere neste trabalho. Criar um espaço de liberdade onde há uma cor ou uma referência que pode dividir. Para este trabalho, curiosamente, as pessoas têm se aproximou de mim interessado na peça e me perguntou se eu poderia eliminar alguns dos símbolos, porque eles são conotações religiosas, por exemplo, a quem eles estão relacionados. Isso confirma a grande intolerância me que podemos desenvolver os seres humanos às diferenças, sejam elas de qualquer tipo. Se você não sonho de tentar aumentar ou construir um espaço de conotações ideológicas, políticas ou religiosas estão destinados a continuar repetindo um padrão favorável ao conflito.